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I Festa da Banana – 1989

Festa da Banana

Archipo Góes

Este texto faz um resumo de como foi a primeira Festa da Banana em Coari em 1989

Coari desde a década de 70 vinha se destacando como a cidade com a maior produção de banana do estado Amazonas. Em 1988, Coari enviou mais de um milhão de cachos de banana para a capital do estado.

Com o objetivo de incentivar ainda mais os produtores de banana, foi criada a Festa da Banana. Sendo uma atividade realmente muito significativa para a economia do município de Coari.

A sua primeira versão que aconteceu no dia 9 dezembro de 1989, sendo realizada na recém-inaugurada Feira do Produtor Rural no aterro sobre o igarapé de São Pedro.

O ponto alto da festa foi o concurso de Rainha da I Festa da Banana. Foram escolhidas 5 candidatas para a difícil disputa: Gerlane Farias, Simoni Medeiros, Fernanda Alves, Arione Lima e Eloiza Reis. Depois de um disputadíssimo desfile, a vencedora foi Gerlane Farias.

O governador Amazonino Mendes e o ex-governador Gilberto Mestrinho estavam prestigiando a Festa da Banana e nessa noite fecharam a união dos grupos políticos para as eleições de 1990.

Houve durante toda a festa da banana apresentação de atrações regionais e nacionais como: Genival Lacerda; a dupla sertaneja Havaí e Rouxinol; e a Banda Embaixadores.

Leia esse poema sobre a Festa da Banana

A Festa da Banana – Ir. Marília Menezes

Leia mais em:

Minhas Memórias da Festa da Banana – 1989 a 1991

DAQUI A POUCO A FESTA DO GÁS

A História do Miss Coari (1940 – 1979)

Gregório José Maria Bene e a Mudança da Freguesia de Alvellos – 1855

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2 comentários em “I Festa da Banana – 1989”

  1. Além de se ver um pouco das notícias da I Festa da Banana, também vemos paralelamente as notícias sobre a política e políticos da época. E ainda, o tempo, 32 anos atrás. É muito tempo! E a cidade foi se transformando, sofrendo uma grande metamorfose cultural. Não há mais festa da banana, novas culturas e empreendimentos chegaram e deram outros rumos a cultura de antes. Enquanto isso, o açaí, a castanha, o guaraná e até o cupuaçu, continuaram com as realizações de suas festas tradicionais em suas cidades. Porém, Coari teve outra sina econômica. Surpreendentemente.

  2. Pingback: Cleomara vence o Miss Amazonas em 1992 - Miss Coari

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dança
Dança
Archipo Góes

Corpos em Movimento: Workshop Gratuito de Dança em Coari

O projeto “Corpos”, contemplado pelo edital Paulo Gustavo, oferece aulas gratuitas de Dança Contemporânea e Improvisação para jovens e adultos a partir de 11 anos. As oficinas exploram a expressividade corporal, a improvisação e o aprimoramento de técnicas básicas, com direito a certificado ao final do curso e uma demonstração artística para a comunidade.

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Garantianos
Folclore
Archipo Góes

Correcampenses x Garantianos

A crônica Correcampenses x Garantianos, narra a rivalidade entre os bois-bumbás Corre-Campo e Garantido em Coari, marcada por brigas e um episódio de violência em 1989. A retomada do festival em 1993 e a vitória do Corre-Campo geraram reações distintas. A crônica reflete sobre a polarização social, a cultura popular como identidade local e a importância da tolerância para a harmonia.

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Santana
Literatura
Archipo Góes

Um dia de Santana em Coari em uma Igreja Ministerial

O texto narra a vivência da festa da padroeira de Coari, retratando a devoção à Santana, a padroeira da cidade, e a importância da fé para o povo local. A narrativa destaca a movimentação do porto, a participação dos trabalhadores da castanha, a procissão, a missa e o arraial, revelando a religiosidade popular e a cultura local. A história do patrão e dos trabalhadores da castanha ilustra a exploração do trabalho na região, enquanto a presença do bispo e dos padres reforça o papel da Igreja Católica na comunidade. O texto termina com a reflexão sobre a fé, a esperança e a importância da preservação da tradição.

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Literatura
Archipo Góes

O Trio Guadalupe – 1987

O texto narra as memórias da autora sobre sua infância na década de 80, marcada pela paixão por filmes de dança e pela amizade com Sirlene Bezerra Guimarães e Ráifran Silene Souza. Juntas, as três formavam o Trio Guadalupe, um grupo informal que se apresentava em eventos escolares e da comunidade, coreografando e dançando com entusiasmo. O relato destaca a criatividade e a alegria das meninas, que improvisavam figurinos e coreografias, e a importância da amizade que as uniu. Apesar do fim do trio, as memórias das apresentações e da cumplicidade entre as amigas permanecem como um símbolo daquela época especial.

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maçaricos
Literatura
Archipo Góes

Os maçaricos do igarapé do Espírito Santo têm nomes

Maçaricos, aves e crianças, brincavam lado a lado no Igarapé do Espírito Santo em Coari–AM. Um local de rica vida natural e brincadeiras, o igarapé variava com as cheias e secas, proporcionando pesca, caça e momentos marcantes como a brincadeira de “maçaricos colossais” na lama. O texto lamenta a perda da inocência e da natureza devido à exploração do gás do Rio Urucu e faz um apelo para proteger as crianças e o meio ambiente.

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França
Literatura
Archipo Góes

O boi de França e o boi de Ioiô

O texto “O boi de França e o boi de Ioiô” é um importante documento histórico que contribui para a compreensão da cultura popular e da tradição do boi-bumbá no Amazonas. Através de uma narrativa rica em detalhes, o autor nos leva de volta ao ano de 1927 e nos apresenta aos personagens e eventos que marcaram a introdução dessa importante manifestação cultural em Coari.

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Archipo Góes

Um Corpo Santo e as serpentes na brisa leve e na água agitada

O texto “Um Corpo Santo e as serpentes na brisa leve e na água agitada” é um belo exemplo de como a literatura pode ser usada para retratar a realidade social e ambiental da Amazônia. Através de uma linguagem rica e poética, o autor nos convida a refletir sobre a vida dos ribeirinhos, a beleza da natureza e a importância da preservação ambiental e social.

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