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Padre Samuel Fritz – Uma Saga no Solimões

Archipo Góes

Padre Samuel Fritz, missionário jesuíta tcheco, evangelizou alguns povos indígenas da Amazônia, fundando aldeias e mapeando a região.

A presença do Missionário Samuel Fritz na Amazônia durante o final do século XVII e início do XVIII (40 anos de sua vida entre as tribos indígenas ao longo do Amazonas) foi o início da ocupação europeia na Amazônia Ocidental. Através de seu diário de viagem podemos ter conhecimento de como era a vida das diversas nações indígenas e o início de sua extinção. Ele foi um padre missionário da Companhia de Jesus e cartógrafo a serviço da Espanha, sendo o principal agente na aculturação de vários povos indígenas das várzeas do rio Solimões.

No Novo Mundo era altamente valorizado e apontado pelo historiador equatoriano Octavio Latorre como “gigante entre gigantes”, já em sua terra natal, Boêmia – República Tcheca, ele é quase desconhecido.

O Pe. Samuel Fritz elaborou o grande trabalho cartográfico, aliás, foi o primeiro mapa do Rio Amazonas e da própria Amazônia. Determinou como a sua nascente o lago Lauricocha, nos Andes. Interessantemente, estes dados foram considerados válidos até meados do século XX. O documento cartográfico de Fritz não pode ser definido apenas como um mapa, pois é um registro histórico dos indígenas na Amazônia, uma vez que, foi ilustrado de forma zelosa, com uma minuciosa legenda, na qual identifica as nações que habitavam a calha dos rios no momento inicial do impacto da colonização ou ocupação.

E por fim, a grande importância da vida e obra do Padre Samuel Fritz para a história do Amazonas, é que o mesmo foi o fundador de vários aldeamentos nas várzeas do Solimões, e Coari foi retratado por muitos anos na história factual e positivista do Amazonas como uma delas, fato que aprofundaremos nos próximos tópicos.

Samuel Fritz
Imagem de Samuel Fritz elaborada pelos missionários jesuítas,
com base nas descrições de seus traços físicos.

Quem Foi Samuel Fritz?

De família aristocrática e pais de nacionalidade alemã, Samuel Fernandes Fritz nasceu no dia 09 de abril de 1654, na vila de Trutnov, na Boêmia, que na época fazia parte da Áustria (hoje República Tcheca).

A Boêmia é uma região histórica da Europa central, ocupando os terços ocidental e médio da atual República Checa. Seus habitantes têm descendência ou origem no povo Celta. Em 1526, o domínio do reino passou para as mãos dos reis Habsburgo, e dessa forma, a Boêmia foi parte integrante da Áustria, na qual nesse período, foi reintroduzido a religião Católica na Boêmia. A sua independência somente aconteceu a partir de 1918, após o término da I guerra mundial, com a derrota do império Austro-Húngaro. Foi constituída a República da Tchecoslováquia, que figurou entre os dez países mais desenvolvidos do mundo.

Em primeiro de janeiro de 1993, o Estado Checoslovaco foi dividido pacificamente e foram fundadas as Repúblicas Checa (Tcheca) e a Eslováquia.

Em 1672, aos 18 anos, Samuel Fritz mudou-se para Praga para estudar na Faculdade de Filosofia da Universidade de Carlos e Fernando, sendo matriculado pelo próprio como ‘Tcheco de Trutnov’. Concomitantemente, Fritz foi aluno do seminário de São Venceslau.

Samuel Fritz
Cidade de Truthov

Ingressou na ordem Jesuíta1 (Companhia de Jesus) em 1673, que foi implantada em Praga em 1556 e instalou-se no edifício do antigo convento dominicano de São Clemente, onde mais tarde Fritz estudou. Após a formatura, Samuel Fritz mudou-se de Praga para Morávia2, onde foi ensinar latim. Em 1679 ele tornou-se reitor do colégio jesuíta em Brno (principal centro da Morávia). Mas sua carreira docente foi passageira, pois logo voltaria aos seus estudos em uma universidade.

Em 1680, Fritz vai para a Universidade de Olomouc3 instruir-se em Teologia, e ainda aproveitou para completar seus estudos em filosofia, estudos humanísticos e apreendeu cartografia, que mais tarde foi muito útil nas suas viagens pela Amazônia.

No último ano de seus estudos, decidiu ser missionário de além-mar4. E para concretizar essa vocação, em 03 de junho de 1683 solicitou ao seu superior na ordem dos Jesuítas o pedido formal para ser enviado ao Chile, na América do Sul. Mas não foi aceito, e assim, ele direcionou uma nova solicitação, desta vez, para o Vaticano, a sede da Igreja Católica.

Em 14 de novembro de 1683, chegou a resposta aceitando o pedido de envio de vários missionários para catequizar os indígenas no continente americano. Seu amigo inseparável, Pe. Enrique Richter também foi aceito na fileira missionária e teve a sua viagem antecipada em duas semanas, e dessa forma, partiu na frente de Samuel Fritz.

A viagem levou os futuros missionários primeiro ao porto de Génova (Itália). Fritz chegou em 10 de dezembro de 1683 e teve que esperar alguns dias por um navio britânico que faria o translado para Sevilha. Já na Espanha, o missionário teve que esperar vários meses. Ele passou por inúmeras programações para a viagem, organizou assuntos administrativos e se aprofundou nos estudos sobre o Novo Mundo.

Finalmente, em 24 de setembro de 1684, às onze horas da noite, a expedição naval espanhola levantou âncora e deixou o porto de Cádiz. Samuel Fritz nunca mais voltaria a ver a Europa.

As viagens marítimas nesse período eram extremamente difíceis e desastrosas. Além do alto custo da viagem, havia condições extremas de desconforto: barcos lotados e com muita carga, falta de água e alimentos, além de sempre acontecer epidemias e muitos viajantes não sobreviviam às viagens que geralmente duravam dois meses. Um ano mais tarde da partida do seu país, no dia 28 de novembro de 1684, Fritz chegou a Cartagena5, na Colômbia, junto com os demais padres enviados ao Marañón6.

Ao chegar, o grupo de missionários teve um breve descanso na cidade de Cartagena, e logo partiram para uma longa e cansativa viagem de 2.000 Km percorrendo a cadeia dos Andes. Chegaram a Quito (atualmente no Equador), em 27 de agosto de 1685. Onde passaram dois meses se recuperando da tortuosa viagem. Em seguida, aproveitaram para recolher tudo o que iriam precisar para trabalhar nas suas específicas missões.

Fritz partiu de Quito em outubro de 1685, junto com os demais missionários. Foi uma viagem longa e cansativa através da Cordilheira dos Andes até chegar ao povoado de Lagunas, base que abrigava os superiores da ordem dos jesuítas na província dos Maynas7, vale do Marañón.

Quando os Jesuítas alcançaram seus destinos, se confrontaram com um problema restritivo em relação à linguagem. Pois alguns dialetos indígenas eram difícil de dominar. O Padre Fernandez, no Rio Beni disse:

Nos cinco meses que eu tenho estado aqui, escassamente aprendi cinco conjugações, tendo trabalhado e suado dia e noite. Era difícil de pregar o cristianismo em uma língua que não tinha nenhuma equivalente para palavras abstratas tais como “crer” e “fé”. Explicar a Santíssima Trindade para um indígena Yameo devem ter sido quase impossível. A palavra equivalente para ‘três’ em Yameo era ‘Poettarrarorincouroac’. (Furneaux, 1971)

Fritz em meio aos Omáguas

Em 18 de novembro de 1686, Fritz, Richter e os demais missionários chegaram a Laguna. Eles foram recebidos pelo seu superior, Padre Juan Lorenzo Lucero, que lhes deu boas-vindas e explicou os procedimentos específicos daquelas missões.

Richter recebeu a missão de evangelizar à tribo dos Conibos, que naquele tempo viviam no rio Ucayali. Fritz foi encarregado de uma tarefa bem maior por seu superior, padre Lorenzo Lucero, a incumbência de incorporar o território desde o rio Napo até o rio Negro à Missão de Maynas. O território que Fritz foi encarregado de ocupar era habitado pela nação Omáguas, descrito pelos europeus do século XVI e XVII como a maior e mais importante das nações das várzeas que habitavam esses rios.

Mas, Samuel Fritz não queria apenas se contentar com o trabalho missionário entre Omáguas. No início de 1689, além de ter toda a nação Omáguas sob sua tutela, começou o mesmo trabalho na cercania. Ele se ocupou também da tribo dos Jurimáguas, tribo dos Ibanomas e tribo Aisuares. Ele seguia o princípio Cujus regio, eius religio (De quem é a região, dele se siga a religião).

O aspecto carismático do padre despertou o interesse onde quer que ele aparecesse. De acordo com as descrições da época, Samuel Fritz era magro, corado, muito alto, algumas fontes indicam que possuía a medida de um metro e noventa, envelhecido na aparência, tinha cabelos ruivos e com uma barba muito ondulada. Ele era um homem de extraordinária habilidade e caráter tenaz. Fritz era descrito como “um homem digno de veneração”, foi o responsável pela expansão das missões através do Rio Amazonas, entre a desembocadura do Rio Napo à foz do Rio Negro.

— Alguns me chamam de santo ou filho de Deus, outros me consideravam um diabo. Alguns, devido à cruz que eu levava, diziam que tinham visto um patriarca ou um Messias, outros afirmavam que eu era um embaixador da Pérsia. Os Negros do Pará pensavam que eu seria seu libertador –, escreveu Fritz em seu diário.

Seguindo as práticas de seus companheiros, Fritz cita no seu diário que fundou 30 aldeias de redução8 nos rios Solimões, Japurá e Negro. Contudo, no seu mapa podemos observar apenas quatro, que são: San Joaquín de Omáguas (no Peru), Nuestra Señora de Guadalupe (Fonte Boa), San Pablo de Omáguas (São Paulo de Olivença) e Nuestra Señora de las Nieves de Yurimaguas (Fonte Boa), a partir das quais realizava missões volantes às áreas circunvizinhas.

A Grande Viagem

Em 1689, o Padre Fritz se encontrava muito doente, provavelmente estaria acometido de malária. Mas mesmo assim não descansava e realizava várias medições cartográficas em suas viagens através do Amazonas. Para isso, além de um relógio de sol, dispunha apenas de uma bússola e um pequeno astrolábio de madeira. Mas a doença era cada vez mais agonizante e, finalmente, Samuel Fritz não conseguia nem andar. Para voltar à missão central dos Maynas não tinha tempo nem forças, então teve que procurar ajuda para obter a sua cura.

“Fritz se encontrava numa aldeia da nação dos indígenas Jurimáguas. Aos 35 anos, era um homem robusto, mas um surto de malária, agravado por inchaço nos pés e problemas de verminose obrigaram o missionário a ficar prostrado numa rede. Durante 3 meses ele penou, sem nenhum atendimento. Quando o sol nascia, Samuel Fritz conseguia levantar-se; a febre passava e ele podia alimentar-se, mas era durante a noite que a moléstia lhe atormentava. A febre queimavá-lhe o corpo, a sede secavá-lhe a boca, e ele não conseguia dormir porque os jacarés saíam do rio e perambulavam pela aldeia.

Certa noite um jacaré chegou a subir numa canoa, cuja proa estava dentro de sua barraca para tentar ataca o padre que estava na rede imobilizado pela febre”. (Furneaux, 1971).

Como Fritz estava fraco demais para enfrentar uma viagem de dois meses subindo o rio até seus irmãos de ordem no Peru, decidiu então, descer o rio Amazonas e encontrar os portugueses, que segundo os indígenas, estavam colhendo salsaparrilha na foz do rio Purus.

Depois de quinze dias, Samuel Fritz foi escoltado pelos indígenas para a Missão dos Mercedários9, atualmente a cidade de Silves, onde foi tratado com grande esmero, contudo não houve progresso em seu estado de saúde, pois já há muito estava comprometido. Os Mercedários enviaram Fritz acompanhado de uma tropa de soldados portugueses até Belém, onde foi recebido e tratado pelos jesuítas no Colégio de Santo Alexandre, e assim, recuperou a sua saúde.

Em 1691, O Pe. Samuel Fritz tentou voltar para as suas missões no Solimões, contudo as autoridades portuguesas o retiveram como prisioneiro em uma residência dos jesuítas, na cidade de Belém, até que chegasse instrução de Lisboa. Na tentativa de se libertar, Fritz escreve ao Rei de Portugal, Dom Pedro II, e pede conta da sua vida e da injustiça que estava sofrendo.

Passou 22 meses até receberem instruções do Rei de Portugal para libertar Fritz e acompanhá-lo de volta às suas missões. Três anos havia se passado desde o início de sua empreitada e finalmente, Fritz foi recompensado com a viagem de retorno, embora tenha significado nenhuma vitória, ele deixou um relato importantíssimo para o conhecimento da região e de seus habitantes.

Na sua volta, do rio Negro em diante, Samuel Fritz começou a observar que as aldeias estavam sendo abandonadas, estando a grande maioria queimadas. E dessa forma, também encontrou aldeias dos Cuchivaras, dos Ibanomas, do Aizuares e dos Jurimáguas. Parte da Razão do abandono das aldeias pelo caminho era a notícia de que os portugueses estavam subindo o rio em busca de escravos. A viagem de volta de Belém terminou em 13 de outubro de 1691.

“Quando Fritz chegou aos Jurimáguas, seu cacique disse-lhe que uma expedição portuguesa tinha acabado de partir, levando cacau e alguns escravos. “Eles se foram muito aborrecidos, ameaçaram (os Jurimáguas) e os Aysuares, afirmando que voltariam o mais breve possível para levar a todos rio abaixo como prisioneiros – porque eles se recusaram a dar-lhes seus filhos para serem levados para o Pará ou adar-lhes cativos como resgate”. (HEMMING, 2007)

Em 1693, o rei de Portugal, Dom Pedro II decretou que as terras do rio Amazonas fossem divididas entre as diversas ordens religiosas, rescindindo a exclusividade com a Companhia de Jesus.

Os indígenas do Solimões tinham grande respeito e afeição por Fritz, contudo esse sentimento não impediu que os portugueses persistissem em manter essas terras sobre o domínio português. Em 1697, quando Samuel Fritz estava numa pequena povoação próximo a Tefé, uma tropa de soldados lusos chegou ao local. Com eles, o provincial dos carmelitas, frei Manoel da Esperança, o qual forçou Fritz a abandonar suas missões e voltar para o Peru.

Durante o princípio do século XVIII, Fritz continuou exercendo influências entre suas antigas missões, a tal ponto, que o então recente rei de Portugal, Dom João V, decretou a expulsão dos jesuítas que trabalhavam para a Espanha nas aldeias dos Omáguas e a prisão de Samuel Fritz.

Em 1704, Fritz foi nomeado superior das Missões da Província de Quito, atual Equador. E mais tarde, no ano de 1707, ele teve a oportunidade de publicar seu mapa do rio Amazonas.

No dia 24 de dezembro de 1709, uma tropa de 150 soldados foi enviada para acabar definitivamente com as missões dos jesuítas. Dessa forma, além da destruição das missões, prisão dos jesuítas que ainda se encontravam no Solimões, houve quase que a extinção dos Omáguas.

Após a expulsão dos Jesuítas e vendo seu trabalho não se desenvolver no Solimões, Fritz parte para a sua estratégia final:

Samuel Fritz vai capitanear uma grandiosa devastação de Tabatinga até a Boca do Rio Negro incendiando todas as aldeias que encontra pelo seu caminho. Diga-se de passagem, todas elas já estavam abandonadas. O Amazonas era um deserto.

“Este vazio demográfico ora registrado significava que a área então conflituosa disputada pelas duas potências Ibéricas se tornou como consequência dos conflitos uma área deserta, pois os índios não aceitaram ser escravizados e encararam os colonizadores portugueses como inimigos, chegando a matar alguns missionários que tentavam arrebanhá-los como é o caso dos Jurimáguas, cujo chefe teria fugido para o mato depois de ter, com seu pessoal, assassinado o Frei Francisco de Santo Anastácio. Esse incidente seria usado como pretexto por Samuel Fritz, para que abandonassem o local, evitando a implacável retaliação por parte dos portugueses”. (Lisboa, 2013)

Placa comemorativa do trabalho de Samuel Fritz

O Final da Grande Missão

Em 1717, o Padre Samuel Fritz renúncia de seu posto das missões, mudando-se para o vilarejo de Jeberos, onde serviu como padre junto aos indígenas do local. Fritz se estabeleceu não só como um especialista nas línguas indígenas e cartógrafo, mas também como médico, carpinteiro, escultor, pintor, bem como agricultor. Fez a sua própria casa em Jeberos e lá viveu até falecer no dia 20 de março de 1725.

A disputa final em relação à fronteira da Amazônia ocidental foi efetivamente fixada somente com a assinatura do Tratado de Madrid (1750) e de Santo Ildefonso (1777), que dessa forma, sacramentaram a posse portuguesa até a confluência do rio Javari. Reorganizou as fronteiras da Amazônia com base no princípio do uti possidetis (reconhecimento da posse da terra na forma que se encontrava).

Góes, Archipo. Nunca Mais Coari: a fuga dos Jurimáguas. Coari.com – 2016.

  1. A Companhia de Jesus (Os Jesuítas) é uma ordem religiosa fundada em 1534 por um grupo de estudantes da Universidade de Paris, liderados pelo basco Inácio de Loyola. ↩︎
  2. A Morávia é uma região da Europa central que constitui atualmente a parte oriental da República Checa. Suas principais cidades são Brno, Olomouc e Ostrava. Seu nome vem do rio Morava, às margens do qual um grupo de eslavos se estabeleceu por volta de 500 d.C ↩︎
  3. Olomouc é uma cidade da Morávia, no leste da República Tcheca. ↩︎
  4. As terras situadas além do mar. ↩︎
  5. É uma cidade da Colômbia margeada pelo Mar das Caraíbas. O lugar tem uma localização estratégica, por isso foi sede de um importante porto durante o período colonial. ↩︎
  6. Rio que nasce no Peru à cerca de 5.800m de altitude nos Andes, percorre cerca de 1600 km, se junta ao rio Ucayali (Amazonas), que flui até à fronteira Brasil-Peru, onde passa a ser chamado de Solimões. ↩︎
  7. Maynas é uma província do Peru localizada na região de Loreto ↩︎
  8. Reduzir nesse contexto significa ganhar almas indígenas para Deus. ↩︎
  9. Religiosos Mercedários pertencentes à ordem das Mercês (Nossa Senhora das Mercês), fundada por São Pedro Nolasco (80-256), religioso francês. ↩︎

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