Celson Tadeu de Lima
Coari que palavras flutuam
Na mente de sua gente?
Da pacata terra da banana,
Hoje parece só gente cigana.
Da inocência acanhada e peculiar,
Suas festas a celebrar.
Desde a primeira festa do arraiá,
Rainha igual a GERLANE não há!
Buraco do Médio Solimões,
“Ouro Negro” corrompendo corações.
De suas entranhas a jorrar
No estalar dos canos a transportar.
Povo aguerrido
Junte o coração partido,
Malfeitores a lhe usurpar,
É hora de lhes erradicar.
Pardieiros e palafitas,
Terra das mulheres bonitas.
Seu sono sem sonho,
Sua gente em rebanho.
Retome o destino
Celerado não é Curupira,
Descubra pelo tino
Ser caboclo é alça de mira.
Hora certa
Porta aberta,
Demônio extirpado
Respire aliviado.
Governador Valadares 09 de maio de 2014
Postagens Relacionadas
Homenagem em vida, agora homenagem póstuma
HOMENAGEM DA CONFRARIA ABERTA AO ESCRITOR E POETA COARIENSE FRANCISCO VASCONCELOS
(Texto-fala de José Coelho Maciel, ide...
Oficina ensina jovens coarienses a escrever e recitar Literatura de Cordel
A poesia e a literatura de cordel estão conquistando os jovens coarienses, graças a oficina de Literatura de Cordel real...
O Seringueiro e a Boiuna
Um conto de Mário Leite que narra uma convivência arriscada entre um seringueiro e uma cobra grande num igarapé do inter...
Panoramas Amazônico - Coary
E-Book Panoramas Amazônico – Coary – de Anísio Jobim