Roberval Vieira

Olhei para a imensidão do lago e pensei:
“Como é belo e misterioso!”
O sol procurava seu leito noturno, e a noite
o esperava chegar tristonho…
Os pescadores voltavam cansados.
As águas serenas e tranquilas, como se fosse
a alcova do mundo.
Ao longe se ouvia um canto triste, trazendo
as lembranças de alguém que se foi.
Chegou a noite, berço dos sonhos e morada de
Todas saudades
Apenas as águas tremulavam, e a
solidão dominava todo lago.
Alguns passos serenos se ouve, (um vulto) ou talvez
Mãe d’água, que conta histórias para os encantados.
Coari-AM, 13 de março de 1973.
Postagens Relacionadas
Zeca-Dama – Erasmo Linhares
Não, senhor, desarme essa cara de malícia. Não é nada do que o senhor está pensando. Sou macho e muit...
Não, senhor, desarme essa cara de malícia. Não é nada do que o senhor está pensando. Sou macho e muit...
Cordel de Chagas Simeão: Os Prefeitos de Coari
Literatura de Cordel tradicional em seistilhas descrevendo a administração dos principais prefeitos de Coari. Através do...
Literatura de Cordel tradicional em seistilhas descrevendo a administração dos principais prefeitos de Coari. Através do...
Coari - Um Retorno as Origens
E-book Coari - um retorno as origens - Francisco Vasconcelos.
E-book Coari - um retorno as origens - Francisco Vasconcelos.
Tio Antunes — Contos de Erasmo Linhares — 1995
Tio Antunes é um conto bem característico de Erasmo Linhares, tendo como palco uma fazenda no tempo áureo da borracha.
Tio Antunes é um conto bem característico de Erasmo Linhares, tendo como palco uma fazenda no tempo áureo da borracha.