Roberval Vieira
Olhei para a imensidão do lago e pensei:
“Como é belo e misterioso!”
O sol procurava seu leito noturno, e a noite
o esperava chegar tristonho…
Os pescadores voltavam cansados.
As águas serenas e tranquilas, como se fosse
a alcova do mundo.
Ao longe se ouvia um canto triste, trazendo
as lembranças de alguém que se foi.
Chegou a noite, berço dos sonhos e morada de
Todas saudades
Apenas as águas tremulavam, e a
solidão dominava todo lago.
Alguns passos serenos se ouve, (um vulto) ou talvez
Mãe d’água, que conta histórias para os encantados.
Coari-AM, 13 de março de 1973.
Postagens Relacionadas
Os Redentoristas em Coari - Década de 80
A história dos Redentoristas em Coari começou com a chegada dos padres Redentoristas americanos em nossa região. Veja ne...
Folclore Coariense: uma visão de Coari - 1957
Alexandre MontorilO poema "Folclore Coariense" é um retrato positivo da cidade de Coari, no Amazonas. O autor c...
Oficina ensina jovens coarienses a escrever e recitar Literatura de Cordel
A poesia e a literatura de cordel estão conquistando os jovens coarienses, graças a oficina de Literatura de Cordel real...
O Coaryense: órgão imparcial e semanal (AM) - 1895
No ano de 1895, final do século XIX, na charmosa vila de Coary existia um jornal semanal denominado “O Coaryense” organi...