Nas Tarde de Domingo. Havia Disputa de Futebol entre o Comercial e o Ipiranga. Alguns “Craques” daqueles tempos.
Francisco Vasconcelos
Em meu Coari de outrora, sequer faltavam times de futebol para as partidas de fins de semanas. Valho-me, aqui, dentre outras fontes, da incrível memória de Raimundo Mota, nos seus mais de oitenta anos, para lembrar alguns nomes dos que integravam as aguerridas equipes do Comercial e do Ipiranga Futebol Clube, legendas que empolgavam a pequenina cidade.
A sede do Comercial era na casa de Teófilo Veras, Presidente do Clube. Integravam a equipe, da qual Mota era o “capitão”, dentre outros, Periquiteira, Zé Guariba, Índio, Sabbá Cama, Dedeu, Alvelos, Jacó, Munir, Azize, Alexandre Moraes …
O Ipiranga, time pelo qual eu torcia, empolgado pela força do chute de Orlando (Orlando Nazaré), famoso “beque”, tinha sua sede na casa dos Grim, e foi um dia de glória para os torcedores aquele em que Hilda, bela loira, fora eleita a Rainha do time. Hilda viria a casar-se com João Maquinista, um dos Soares da Fonseca e, também, um dos craques da época. Da equipe do Ipiranga, destacavam-se Gonçalo (goleiro), Airton, Orlando e Chaga Borracha; Miguelzinho, Manoel Pacheco e Mazinho Caiá; Yoyô, Lino, Ávila (Bodinho) Tetéo e João Maquinista.
É possível que, ao relembrar os atletas, tenha cometido algum engano. Finalmente, da época a que me refiro, já se passaram bem mais que cinco décadas, razão pela qual me parece justificável que alguma troca de nomes possa ter ocorrido. Devo registrar, também, que foi de João Maquinista (João Soares da Fonseca), famoso ponta-esquerda do Ipiranga, que obtive a maior parte das informações relativas a seu time, cujo Presidente era o Agente da Estatística Aretiano Firmino Boáes e, técnico, ninguém menos que o famoso Zequinha da Liberata.

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