Search
Close this search box.

Coari: Campeão do I Campeonato Amazonense de Handebol Masculino – 1977

HANDEBOL COARI

Nesse texto narraremos como foi a entrega de medalhas do I Campeonato de Handebol Masculino do Interior, que aconteceu em 1977 e a equipe de Coari se sagrou campeã.

Na primeira semana de junho de 1977, a SEDAM (Secretaria de Desportos do Amazonas) realizou na cidade de Manacapuru o I Campeonato Estudantil de Handebol com participação das cidades Itacoatiara, Parintins, Manacapuru e Coari.

Depois da disputa entre as 04 equipes com algumas partidas memoráveis, Coari sagrasse o Primeiro Campeão de Handebol Infantil Masculino do Amazonas sobre os anfitriões Manacapuru.

A entrega de medalhas aconteceu no mês de agosto de 1977 em Coari. Uma equipe da SEDAM e a seleção de Manacapuru vieram em excursão para a Rainha do Solimões no Barco “Dorval Porto”. O Objetivo da vinda da comitiva da SEDAM foi de entregar as medalhas aos campeões e vices do I Campeonato Estudantil de Handebol do interior, realizado anteriormente na cidade de Manacapuru.

Era um sábado à noite, e as medalhas foram entregues pelo Tenente Costa da Cosa, Militar Antônio Prudente Costa representante do titular da SEDAM; Dra. Valdemarina Silva, de Coari, e mais, Carlos Rodrigues Bentes e Guilherme Assis.

Depois da solenidade houve um jogo amistoso entre a seleção de Coari e a Seleção de Manacapuru, em que o placar foi de 16 a 10 em favor de Coari.

O jogo foi bem equilibrado, tendo Manacapuru se avantajado no marcador por 7 a 1, mas caiu de produção com a entrada do atleta Betinho. O 1º tempo terminou com 8 a 6 em favor de Manacapuru.

No segundo tempo, a seleção de Manacapuru foi tomada pelo cansaço e sofreu 10 gols e marcando apenas dois.

Os gols da seleção de Coari foram marcados por: Vicente que foi o artilheiro com 8 gols, Erivelto (5), Valdir, Mariano e Francisco Lopes cada um com 01 gol. Por Manacapuru houve a marcação de: Haroldo (4), Ademir (3), Betinho (2) e Teíde (1).

Dirigiram a partida os árbitros Carlos Rodrigues Bentes e Guilherme Assis.

Jogaram pelas duas seleções — COARI — Afonso (Daniel), Paulo Gilberto, Valdir, Vicente, Francisco Lopes, Mariano, Erivelto, Josué, Eros e Antônio Oliveira — MANACAPURU — Benedito (Paulo), Ademir, Haroldo, Avalmir, Jaime, Adalberto, Teíde, Betinho e Francisco.

O técnico Evandro Morais da equipe de Coari, também recebeu a sua medalha, ele que juntamente com o diretor da unidade escolar de Coari teve destacada atuação para com a delegação ao SEDAM e de Manacapuru. Os dois nada deixaram que faltassem aos visitantes, que a noite foram homenageados com um baile na sede do Tijuca Esporte Clube.

HANDEBOL COARI
Coari Handebol

Excerto do livro “A História de Coari” de Archipo Góes – 2021

Leia mais sobre a cultura coariense:

Professor Góes — 50 anos de dedicação a Coary

História e Contextualização da Catedral de Coari — 1910

Projetos desenvolvidos em Coari resgatam a cultura popular

Está gostando ? Então compartilha:

3 comentários em “Coari: Campeão do I Campeonato Amazonense de Handebol Masculino – 1977”

  1. Bernard Souza Dalmeida

    Que história maravilhosa! fico muito feliz que ainda no entrelaço das histórias Manacapuru e Coari se confundem com belas histórias, sou Manacapuruense e moro em Coari hoje em dia, cidade no qual me acolheu e sou muito feliz nessa cidade linda!

  2. Pingback: Professor Góes — 50 anos de dedicação a Coary – Cultura Coariense

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dança
Dança
Archipo Góes

Corpos em Movimento: Workshop Gratuito de Dança em Coari

O projeto “Corpos”, contemplado pelo edital Paulo Gustavo, oferece aulas gratuitas de Dança Contemporânea e Improvisação para jovens e adultos a partir de 11 anos. As oficinas exploram a expressividade corporal, a improvisação e o aprimoramento de técnicas básicas, com direito a certificado ao final do curso e uma demonstração artística para a comunidade.

Leia mais »
Garantianos
Folclore
Archipo Góes

Correcampenses x Garantianos

A crônica Correcampenses x Garantianos, narra a rivalidade entre os bois-bumbás Corre-Campo e Garantido em Coari, marcada por brigas e um episódio de violência em 1989. A retomada do festival em 1993 e a vitória do Corre-Campo geraram reações distintas. A crônica reflete sobre a polarização social, a cultura popular como identidade local e a importância da tolerância para a harmonia.

Leia mais »
Santana
Literatura
Archipo Góes

Um dia de Santana em Coari em uma Igreja Ministerial

O texto narra a vivência da festa da padroeira de Coari, retratando a devoção à Santana, a padroeira da cidade, e a importância da fé para o povo local. A narrativa destaca a movimentação do porto, a participação dos trabalhadores da castanha, a procissão, a missa e o arraial, revelando a religiosidade popular e a cultura local. A história do patrão e dos trabalhadores da castanha ilustra a exploração do trabalho na região, enquanto a presença do bispo e dos padres reforça o papel da Igreja Católica na comunidade. O texto termina com a reflexão sobre a fé, a esperança e a importância da preservação da tradição.

Leia mais »
Guadalupe
Literatura
Archipo Góes

O Trio Guadalupe – 1987

O texto narra as memórias da autora sobre sua infância na década de 80, marcada pela paixão por filmes de dança e pela amizade com Sirlene Bezerra Guimarães e Ráifran Silene Souza. Juntas, as três formavam o Trio Guadalupe, um grupo informal que se apresentava em eventos escolares e da comunidade, coreografando e dançando com entusiasmo. O relato destaca a criatividade e a alegria das meninas, que improvisavam figurinos e coreografias, e a importância da amizade que as uniu. Apesar do fim do trio, as memórias das apresentações e da cumplicidade entre as amigas permanecem como um símbolo daquela época especial.

Leia mais »
maçaricos
Literatura
Archipo Góes

Os maçaricos do igarapé do Espírito Santo têm nomes

Maçaricos, aves e crianças, brincavam lado a lado no Igarapé do Espírito Santo em Coari–AM. Um local de rica vida natural e brincadeiras, o igarapé variava com as cheias e secas, proporcionando pesca, caça e momentos marcantes como a brincadeira de “maçaricos colossais” na lama. O texto lamenta a perda da inocência e da natureza devido à exploração do gás do Rio Urucu e faz um apelo para proteger as crianças e o meio ambiente.

Leia mais »
França
Literatura
Archipo Góes

O boi de França e o boi de Ioiô

O texto “O boi de França e o boi de Ioiô” é um importante documento histórico que contribui para a compreensão da cultura popular e da tradição do boi-bumbá no Amazonas. Através de uma narrativa rica em detalhes, o autor nos leva de volta ao ano de 1927 e nos apresenta aos personagens e eventos que marcaram a introdução dessa importante manifestação cultural em Coari.

Leia mais »
Corpo Santo
Literatura
Archipo Góes

Um Corpo Santo e as serpentes na brisa leve e na água agitada

O texto “Um Corpo Santo e as serpentes na brisa leve e na água agitada” é um belo exemplo de como a literatura pode ser usada para retratar a realidade social e ambiental da Amazônia. Através de uma linguagem rica e poética, o autor nos convida a refletir sobre a vida dos ribeirinhos, a beleza da natureza e a importância da preservação ambiental e social.

Leia mais »
Rolar para cima
Coari

Direiros Autorais

O conteúdo do site Cultura Coariense é aberto e pode ser reproduzido, desde que o autor “ex: Archipo Góes” seja citado.