Celson Tadeu de Lima
Coari que palavras flutuam
Na mente de sua gente?
Da pacata terra da banana,
Hoje parece só gente cigana.
Da inocência acanhada e peculiar,
Suas festas a celebrar.
Desde a primeira festa do arraiá,
Rainha igual a GERLANE não há!
Buraco do Médio Solimões,
“Ouro Negro” corrompendo corações.
De suas entranhas a jorrar
No estalar dos canos a transportar.
Povo aguerrido
Junte o coração partido,
Malfeitores a lhe usurpar,
É hora de lhes erradicar.
Pardieiros e palafitas,
Terra das mulheres bonitas.
Seu sono sem sonho,
Sua gente em rebanho.
Retome o destino
Celerado não é Curupira,
Descubra pelo tino
Ser caboclo é alça de mira.
Hora certa
Porta aberta,
Demônio extirpado
Respire aliviado.
Governador Valadares 09 de maio de 2014
Postagens Relacionadas
Minha Brisa Rosa
A autora relembra sua infância em Coari e as aventuras com sua bicicleta Brisa rosa, presente de seu pai em 1986. Após p...
09/16/2024Chegando na Cidade de Quari - 2017
Poema descrevendo o final de uma viagem de lancha ajato, chegando na cidade de Quari.
12/14/2023O tocador de charamela e o froc-froc da mídia
Crônica sobre a dificuldade de fazer um corte na compra de materiais para a Rádio Riomar e a explicação do professor Era...
01/03/2020